[feel_____:THAT]

20070211

Votar,

ver as sondagens e celebrar!

Este é um resultado esperado há muitos anos e esta uma ocasião quase mais de alívio do que de felicidade, mas sobretudo de fé renovada nos portugueses, nos benefícios do debate e de confiança no futuro.

Abstenção reduzida em mais de 10% em comparação com o referendo de 1998 e 6 em 10 portugueses pelo sim, são razões para comemorar.

Finalmente, a perspectiva da tolerância, do respeito pelas decisões dos casais e pelas decisões das mulheres. Acima de tudo pela vitória do pressuposto da confiança agora depositada nas mulheres, como cidadãs responsáveis de pleno direito dignificadas pela saúde.

Ultrapassamos assim esse travo patriarcal que persistia na sociedade portuguesa, limitando a credibilização da escolha feminina responsável, considerada no limite o preço a pagar por uma sociedade que respeitasse os seus valores arcaicos. Pela manutenção desse status quo o sufrágio universal feminino só nos chegou após 1974. Temos em 2007 outro marco sociológico e político, tardio mas consolidado.

São estas as razões da nossa vitória.

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